Artista

Os Paralamas do Sucesso

SEVERINO

1994

11 O AMOR DORME

Todo amor
Todo amor dorme
Numa caixa, numa gaveta, numa sala escura
Que às vezes visito
Como hoje num sonho
Como Deneuve entre os pombos
A abençoar seus queridos

E o tempo, senhor dos enganos
Apaga os momentos sofridos
E aqui te traz vez por outra
A passar umas horas comigo

Ficamos nós dois entre os sonhos
De amores novos e antigos
Te beijo no escuro silêncio da sala
Que às vezes visito