Artista

Gilberto Gil

SALVADOR, 1962 - 1963

1963

3 SERENATA DE TELECO-TECO

O tamborim bateu, chamando o pessoal
Um violão gemeu num ritmo legal
E começou assim em plena madrugada
Um tamborim no samba de calçada
Visitando o sono da cidade

A lua a iluminar o grupo barulhento
Um guarda a reclamar silêncio
Silêncio pra quem dorme
E eu, que escuto ao longe
O som do meu telecoteco
Sinto o romantismo feito à porta
À porta de um boteco

Seresta de samba também tem suavidade
Samba também fala de saudade.